Fatos Pitorescos

Você que faz parte da turma e se lembra de algum fato pitoresco, ocorrido na nossa época de estudante, CLIQUE AQUI e mande-o pra gente!!!

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Aquela Viagem...

Esse fato aconteceu em junho ou julho de 1972.

Ocorreu um evento do Rotary Club no Hotel Quitandinha, em Petrópolis, e os colégios Pio Americano, Brasileiro e Instituto Cylleno enviaram alunos, que faziam parte do Interact Club, para representá-los nesse evento. Passamos 4 ou 5 dias maravilhosos.

Em frente ao Hotel Quitandinha existe uma grande área verde e um lago. Nessa grande área verde foram armadas barracas de camping onde ficaram alojados os alunos e um grupo de escoteiros, que também fazia parte do evento, e que era o responsável pelo fornecimento da nossa alimentação.

Tínhamos acesso ao ginásio do Hotel onde jogávamos Futsal, Basquete, Tênis de Mesa e Totó. Também tínhamos acesso aos banheiros onde, tomar banho frio, era uma guerra. Não esqueçam que estávamos em pleno inverno.

Pois bem. Como estávamos no inverno, os dias eram ensolarados e com uma temperatura bem agradável, mas à noite... a temperatura desabava e o frio ficava intenso. E nós ali, nas barracas de camping.

Na manhã do segundo dia em que lá estávamos, combinamos de ir até o centro de Petrópolis e comprar umas garrafas de batida para tomar à noite e sentir aquela sensação de calor para tentar suportar o frio. Alguém resolveu comprar também uma garrafa de Rum (não me lembro se foi o Caldas, o Sérgio ou ambos).

À noite estávamos conversando na barraca onde dormiam o Gato (Marcus Venícius), o Salvador e o Zé Antonio. Além desses, estavam o Pedro, o Caldas, o Sérgio e mais alguns que não estou lembrando. Conversávamos animadamente tomando nossa batidinha, claro, quando apareceu o nosso colega Nivaldo. Oferecemos a batida e alguém lembrou do Rum. Cada um tomava um gole e passava a garrafa. Quando chegou a vez do Nivaldo, o Caldas disse que ele tinha que tomar de uma vez só, caso contrário não esquentaria.
O Nivaldo estava ajoelhado em frente à barraca e entornou o dito cujo pela goela. Ah... pra quê!!! Quando tentou se levantar, estatelou-se de costas no gramado. A gargalhada foi geral. Ele parecia não entender o que estava acontecendo, enquanto procurava se levantar todo desajeitado. Na verdade, até hoje deve estar procurando uma explicação para o ocorrido...

Nessa mesma noite, por volta da meia-noite, todos dormindo no acampamento quando um grupo de aloprados resolveu mergulhar na piscina que fica em frente ao Hotel.
Uma densa névoa úmida impossibilitava que se enxergasse alguém a mais de 5 metros. E lá foram eles, apenas de sunga, naquele frio de rachar até pensamento, mergulhar na piscina. Faziam uma algazarra infernal até que um guarda ou vigia do Hotel apareceu e deu uma corrida na turma. Haja batida para esquentá-los!!!
hehehe...

Na sexta-feira um grupo resolveu alugar uns cavalos para passear. O Caldas, Salvador, Zé Antonio, Sérgio e outros. Acontece que o raio do cavalo do Caldas devia ser o chefe dos cavalos. Por mais que tentássemos guiar os nossos para outro caminho, eles só iam atrás do cavalo do Caldas. Achei até que ele ia desistir de pegar o ônibus de volta ao Rio e retornar a galope, de tanto que ele ficou amigo do pangaré...

Fato enviado por: José Antônio Ramos Torres