Enviada em: sexta-feira, 20 de janeiro de 2012 17:58
Assunto: SAUDADES CYLLENIANAS...
À Turma do Cylleno
Era preciso um espaço maior para falar da minha saudade, do meu amor e do grande apreço que tenho pelo Instituto Cylleno. Estudei no admissão e no ginásio nos anos 50. Hoje estou com 73 anos, mas me lembro perfeitamente do seu Aurino, do Mestre Silva Novo, da dona Ambrosina do prof. Mário, que viajou comigo para a Bahia junto com outros colegas, pois eu havia ganho um prêmio na Semana da Asa. O prêmio era uma viagem a Salvador, e eu poderia levar além do professor mais três colegas.
Junto com este e-mail mando a foto desta viagem. Lembro do professor Washington, do prof. Jésem (é assim que se escreve?), da Madame Marguerite Caetano, da prof'. Miss Isis, ou Isa, de inglês, do marido da dona Ambrosina, cujo nome não lembro, mas era professor de História, lembro do prof. Celestino e seu piano maravilhoso. Aos sábados ele dava um show nas reuniões do Grêmio.
Quanta saudade...Eu tocava tarol na banda do mestre Pierre, chamada de "furiosa" pelos colegas da época, porque fazia muito barulho. Tinha um prof. de Latim que pegava muito no meu pé. Ele dizia assim: "os gaiatos que se acautelem..." nunca vou esquecer. Acho que eu não era fácil mesmo, pois o seu Taciel, uma vez me deu um beliscão na barriga, na formação para cantar o hino, provavelmente porque eu estava rindo de alguma coisa ou me comportando inadequadamente...
Sabem quem foi da minha sala? O Baden Powell, ele morava na rua São Januário, e quando terminavam as aulas, nós íamos para a casa dele escutar em primeira mão as músicas que seriam grande sucesso bem mais tarde. Depois, largo da Cancela, Campo de São Cristóvão para as "peladas" e Quinta da Boa Vista, Ilha dos Amores. Foram anos adoráveis, mas perdi, durante minha longa existência o contato com ex-colegas como o Luiz Octávio Silva e Souza, o Eloísio o Joaquim Rufino e o Silvio Calvano. O único que tenho contato, às vezes, é com o Marden Mattos Braga, (mando foto desta época).
Quando eu terminava o ginásio, fui jogar no infanto-juvenil do Vasco. Eles acharam que eu levava jeito e me colocaram no juvenil. Viajei várias vezes com o Vasco pelo interior e o clube ajudava a pagar meus estudos, visto que meu pai trabalhava como crupier no cassino que foi fechado. Mas isto é outra história...
Estudei no antigo Fundão, fiz Belas Artes e comecei a trabalhar bem cedo em jornal. Trabalhei em quase todos os jornais do Rio, e na Gazeta do Povo , de Curitiba. Foram 38 anos na Manchete, 45 anos no Jornal do Brasil. Naquela época, nós trabalhávamos em vários jornais. Em 2004, ganhei o Prêmio Esso com a Primeira página do Jornal do Brasil. Em janeiro de 2011, deixei, com muita tristeza o JB.
Hoje moro em Saquarema, meu e-mail é nehorta@gmail.com, e gostaria de sugerir uma seção ONDE ENCONTRAR, para tentarmos contato com antigos colegas. Minha saúde começa a dar sinais de contagem regressiva e me sentiria realizado se recebesse e-mails de antigos colegas do grande INSTITUTO CYLLENO.
Abraços em todos e não deixem nunca a peteca cair...
Nelio Horta
7 comentários:
Já que nenhum ex-colega se manifestou, eu mesmo vou falar do dia 24 de maio, aniversário do Cylleno. Era uma festa memorável. A mais linda que eu me lembre foi realizada no Estádio do Vasco da Gama. O Mestre de
Cerimônia e que ia descrevendo os desfiles e atividades dos alunos, era o Domingos Martins, ex-aluno e que era ator das novelas da Rádio Nacional, equivalentes às novelas da Globo de hoje. Infelizmente o Domingos Martins, que era irmão de duas atrizes da Nacional: Deuza e Dulce Martins, morreu, jóvem ainda num acidente com uma Kombi, no centro do Rio. Tenho muito que falar das festas de aniversário do Cylleno, mas como o espaço é pequeno, peço aos ex-colegas dos anos dourados que escrevam. Onde anda a Leoclélia Neves da Silveira, o irmão dela o Álvaro, a Arminda, o Luiz Octávio, o Eloísio a Adélia Alves Martins, que eu paquerava na época e que morava na Av. Presidente Vargas, ao lado do Hospital São Francisco, os irmãos Copello o médico Célio Cotequia, a Lealidi, a Wanda, o Condorelli , cujo pai era dono de uma fábrica de bilhares, também na Av. Presidente Vargas e TANTOS OUTROS. Escrevam, digam como estão, será um prazer muito grande. Afinal é o que levamos da vida. Estou com 73 anos, minha saúde dá sinais de contagem regressiva. Escrevam por favor. Bjos em todos e fiquem com Deus.
Nelio Horta. nehorta@gmail.com
Olá pessoal do Instituto Cylleno!
Meu nome é Rafael e sou pesquisador musical. Preciso muito mesmo da ajuda de vocês. Descobri por acaso na net a informação de que um conjunto chamado "Os Celestiais" gravaram um compacto em 1970 chamado "Os Celestiais No Copão". A relação de faixas desse disquinho é a seguinte:
Os Celestiais
Compacto Duplo: "CPD" (1970)
Gravadora: Desconhecida
Catálogo: CDT-001
1. Recordando Odeon (Jorge Santo)
2. Desilusão (Celestino Gumes Veríssimo/Milton Rodrigues Crespo) Participação: Milton Silva
3. Mustang Cor de Sangue (Marcos Valle/Paulo Sergio Valle)
4. Tudo Não Passou de Ilusão (Celestino Gumes Veríssimo)
Nesse compacto havia uma das músicas citadas aqui pela Terezinha, que eu acredito ser a canção chamada "Tudo Não Passou de Ilusão", composta por um tal de Celestino Gumes Veríssimo (que eu não sei quem é). Gostaria de ter informações detalhadas sobre quem é esse Celestino Gumes Veríssimo, sobre quem é esse Milton Silva, que canta a canção "Desilusão" neste compacto, que tal de lugar é esse Copão, quem é esse Milton Rodrigues Crespo e quem é esse Jorge Santo. Algum de vocês sabia da existência desse raro compacto lançado em 1970? Na contracapa do compacto há um agradecimento a Lojas Macahenses (Tecidos Em Geral), que era localizada na rua São Luiz Gonzaga, 163, no bairro carioca de São Cristóvão. Alguém que cantava no coral na década de 60/70 e que estudou no Instituto Cylleno poderia me ajudar a dar mais informações detalhadas sobre quem são essas pessoas, e como faço para localizá-las? Preciso muito falar com elas sobre esse compacto e saber mais informações do mesmo. Aguardo uma ajuda de vocês nessa minha difícil missão. Desde já agradeço.
Rafael entra no meu face a filha do professor Milton Crespo e minha amiga lá e o professor Celestino era nosso professor de disciplina no Instituto Cylleno. Tenho contato com os filhos ok
Bom dia Rafael, tudo bem?
Você conseguiu informações sobre o compacto?
Sou filho do Milton Rodrigues Crespo e gostaria de saber dessa história.
Obrigado.
Wesley Crespo
w.crespo@globo.com
Boa noite a todos os ex-alunos do nosso inesquecível Instituto Cylleno. Meu nome é Carlos Luiz Molinari, estudei no IE durante o período de 1950 a 1958 ou seja, do jardim até o quarto ano ginasial. Estou com81 anos de idade lúcido e gosyaria de me comunicar com alguem daquela época. Meu e-mail é : carlos.molinari@yahoo.com
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